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Terapia renal substitutiva: O que é e como é feito o diagnóstico

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Atualizado em: 03/07/2025

A saúde dos rins é fundamental para o bom funcionamento do corpo. Eles agem como verdadeiros filtros, eliminando toxinas e equilibrando os níveis de líquidos e eletrólitos no organismo. Porém, quando esses pequenos órgãos vitais começam a falhar, pode ser necessário recorrer à Terapia Renal Substitutiva (TRS).

Mas você sabe como é diagnosticado uma alteração renal? Quando é indicada uma (TRS)? Quais os tipos?

Neste post, vamos te explicar, de forma simples, tudo o que você precisa saber sobre este assunto complexo.

Rins
Imagem: WangXiNa/Freepik

 

O que é terapia renal substitutiva?

A Terapia Renal Substitutiva é um conjunto de tratamentos que substituem as funções dos rins quando eles não conseguem mais trabalhar adequadamente. Entre as opções de TRS, temos:

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1. Hemodiálise: utiliza uma máquina para filtrar o sangue.

2. Diálise Peritoneal: usa o peritônio, uma membrana do abdômen, para realizar a filtragem.

3. Transplante Renal: substitui os rins comprometidos por um órgão saudável.

Esses tratamentos entram em cena quando os rins perdem cerca de 85% a 90% de sua capacidade funcional, uma condição conhecida como insuficiência renal crônica terminal.

Saiba mais em: Diálise x Hemodiálise: Diferenças, Indicações e Cuidados

 

Como identificar problemas renais?

Doenças Renais
Imagem: Lucas Reis

Os problemas renais nem sempre apresentam sintomas no início. Isso torna o diagnóstico precoce um verdadeiro desafio.

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No entanto, alguns sinais podem indicar que algo não vai bem, como:

  • Inchaço nas pernas, tornozelos ou rosto;
  • Fadiga constante e sem explicação;
  • Urina espumosa ou com alterações no volume;
  • Dores nas costas ou na lateral do abdômen;
  • Hipertensão difícil de controlar.

Se você notar qualquer um desses sintomas, é hora de procurar um médico.

Saiba mais em: Doenças Renais: Causas, Sintomas, Tratamentos e Prevenção

Agora, vamos detalhar quais exames são feitos para diagnosticar problemas renais e determinar se a Terapia Renal Substitutiva é necessária.

 

Exames para diagnosticar problemas renais

Exames para TRS
Imagem: Freepik

Para avaliar a saúde dos rins, os médicos solicitam uma série de exames laboratoriais e de imagem. Vamos falar sobre os mais comuns:

 

1. Creatinina sérica

Este exame mede os níveis de creatinina no sangue, uma substância produzida pelos músculos e eliminada pelos rins. Quando os rins estão com problemas, a creatinina se acumula, indicando uma possível disfunção renal.

  • Valores normais: entre 0,6 e 1,2 mg/dL (podem variar de acordo com o laboratório).
  • O que significa um resultado alterado? Um nível elevado pode ser um sinal de insuficiência renal.

 

2. Taxa de filtração glomerular (TFG)

A TFG é calculada com base nos níveis de creatinina, idade, sexo e outros fatores. Ela indica a eficiência com que os rins filtram o sangue.

  • Classificação da função renal:
    • Acima de 90: função renal normal.
    • Entre 60 e 89: leve redução.
    • Abaixo de 15: insuficiência renal grave.

 

3. Ureia sérica

A ureia é outro resíduo eliminado pelos rins. Níveis elevados no sangue indicam que os rins não estão funcionando bem.

 

4. Exame de urina (EAS)

Este exame avalia:

  • Presença de proteínas (proteinúria);
  • Sangue na urina (hematúria);
  • Alterações no pH;
  • Densidade da urina.

A presença de proteínas ou sangue na urina pode ser um sinal precoce de problemas renais.

 

5. Albuminúria

Este exame mede pequenas quantidades de albumina na urina. A albuminúria é um indicador de lesão renal inicial, mesmo antes de alterações significativas nos exames de sangue.

 

6. Ultrassonografia renal

A ultrassonografia é usada para avaliar o tamanho, forma e estrutura dos rins. Também ajuda a identificar cistos, tumores ou obstruções que possam afetar o funcionamento renal.

 

7. Exames avançados

  • Biópsia Renal: em casos específicos, pode ser necessário retirar uma pequena amostra do tecido renal para análise.
  • Tomografia Computadorizada (TC) ou Ressonância Magnética (RM): usadas para diagnósticos mais detalhados.

 

Quando é indicada a terapia renal substitutiva?

Terapia Renal Substitutiva
Imagem: Freepik

Agora que você já conhece os exames para detectar problemas renais, como saber se a TRS é necessária?

O médico considera diversos fatores para tomar essa decisão:

 

1. Taxa de filtração glomerular (TFG)

Uma TFG abaixo de 15 mL/min é um forte indicativo de que a função renal está severamente comprometida e a TRS pode ser necessária.

 

2. Sintomas de uremia

A uremia ocorre quando as toxinas se acumulam no sangue devido à falha renal. Os sintomas incluem:

  • Náuseas e vômitos;
  • Confusão mental;
  • Cãibras musculares;
  • Fadiga extrema.

 

3. Alterações nos exames de sangue e eletrólitos

  • Níveis elevados de potássio (hipercalemia);
  • Acúmulo de ácido no sangue (acidose metabólica);
  • Retenção de líquidos, causando inchaço e dificuldade para respirar.

Se esses sinais forem confirmados, o médico avaliará se a Terapia Renal Substitutiva deve ser iniciada.

 

Diagnóstico precoce: A chave para evitar a TRS

Terapia Renal Substitutiva
Imagem: Lucas Reis

A boa notícia é que, com um diagnóstico precoce, é possível retardar ou até evitar a necessidade de Terapia Renal Substitutiva.

Aqui estão algumas dicas para cuidar da saúde dos seus rins:

 

1. Controle a Pressão Arterial: hipertensão é uma das principais causas de doença renal crônica.

2. Gerencie o Diabetes: mantenha os níveis de glicose controlados para proteger os rins.

3. Hidrate-se Adequadamente: beber água é essencial, mas sem exageros.

4. Evite o consumo excessivo de sal: O consumo excessivo de sal pode causar problemas renais, como a formação de cálculos renais e o aumento da pressão arterial.

4. Evite o Uso Excessivo de Medicamentos: analgésicos como ibuprofeno e diclofenaco podem sobrecarregar os rins.

5. Faça Check-ups Regulares: exames de rotina ajudam a detectar problemas antes que se tornem graves.

 

Previna-se!

Os rins desempenham um papel crucial na sua saúde, e manter esses órgãos em bom estado deve ser uma prioridade.

A Terapia Renal Substitutiva é uma solução essencial para quem enfrenta insuficiência renal, mas prevenir sempre será o melhor caminho.

Ao primeiro sinal de problemas ou se você faz parte de um grupo de risco, não hesite em procurar um médico e realizar os exames necessários.

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Afinal, cuidar da saúde é o maior investimento que você pode fazer por você mesmo!

 

Ficou com alguma dúvida sobre o tema?

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