Quanto custa um plano odontológico e quais são os melhores?

O que é um plano odontológico

Um plano odontológico funciona de forma semelhante a um plano de saúde tradicional, mas voltado exclusivamente para os cuidados com dentes, boca e gengivas.

Ao contratar, você paga uma mensalidade e tem acesso a uma rede credenciada de dentistas e clínicas que realizam procedimentos conforme a cobertura contratada.

Ele cobre consultas, limpezas, radiografias, tratamentos de canal, cirurgias e até próteses — dependendo do contrato.

Por lei, todos os planos precisam oferecer uma cobertura mínima definida pela ANS. Além disso, muitas operadoras adicionam serviços extras como ortodontia e implantes.

Quanto custa um plano odontológico 

O preço de um plano odontológico varia bastante conforme a operadora, a cobertura e o perfil do cliente. Em média os valores oscilam entre:

• Planos básicos a partir de R$ 24,90/mês
• Planos intermediários em torno de R$ 43,90/mês
• Planos completos variando entre R$ 70 e R$ 150/mês

Alguns exemplos de preços dos planos odontológicos divulgados:

• Brasil Dental: R$ 29,90/mês (individual)
• Amil Dental: a partir de R$ 20,90/mês (modalidades coletivas) a partir de 42,50 (individual)
• Uniodonto: planos a partir de R$ 69,90/mês
• SulAmérica Odonto: planos a partir de R$ 26,90/mês
• Unimed odonto: planos a partir de R$ 33,00/mês
• Bradesco Dental: planos a partir de R$ 26,49/mês
• Hapvida + Odonto: planos a partir de R$ 39,90/mês
• Brasil Dental: planos a partir de R$ 29,90/mês

 Já os planos empresariais costumam ter custo mais baixo por beneficiário, já que são contratados em grupo.

Além do valor da mensalidade, é importante verificar se o plano tem carência para determinados procedimentos.

Em alguns casos, serviços de urgência são liberados imediatamente, enquanto tratamentos mais complexos podem exigir até 180 dias de espera.

Melhores planos odontológicos no Brasil

Vale a pena contratar um plano odontológico?

A resposta depende do seu perfil. Para quem realiza apenas consultas preventivas, pode ser mais econômico pagar diretamente pelo dentista. Já quem precisa de tratamentos frequentes, como ortodontia, canal ou próteses, o plano odontológico geralmente compensa.

Um ponto positivo é que, ao contrário de planos de saúde médicos, os planos odontológicos têm preços acessíveis e não sofrem reajustes tão altos.

Além disso, a rede credenciada vem crescendo nos últimos anos, facilitando o acesso a profissionais em diferentes regiões.

Leia também: Dor de dente: Guia completo de primeiros socorros e prevenção

Como escolher o melhor plano odontológico?

Para escolher o melhor para você, é importante considerar suas necessidades individuais e as dos seus familiares.

Avalie suas necessidades

Primeiro, entenda quais são as suas necessidades de saúde bucal. Se você precisa apenas de limpezas e consultas regulares, um plano básico pode ser suficiente.

Por outro lado, se você já sabe que precisará de tratamentos mais complexos, como um canal ou ortodontia, é essencial procurar um plano com uma cobertura mais ampla.

Verifique a rede credenciada

A rede credenciada é a lista de dentistas e clínicas que aceitam o plano odontológico. É importante que você verifique se há profissionais de sua confiança ou clínicas próximas à sua casa ou trabalho.

Uma rede credenciada ampla e de qualidade é fundamental para garantir o acesso a um bom atendimento.

Compare as coberturas

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece uma lista de procedimentos obrigatórios que todos os planos devem cobrir.

No entanto, muitos planos oferecem coberturas extras, como clareamento, implantes ou ortodontia. Compare as coberturas de diferentes planos e veja qual se encaixa melhor nas suas necessidades.

Entenda as carências

Carência é o tempo que você precisa esperar para poder usar o plano para determinados procedimentos. Geralmente, a carência é maior para tratamentos mais complexos. Por isso, verifique as carências de cada plano antes de contratar.

Tipos de plano odontológico

Existem diferentes formatos, cada um indicado para um perfil:

• Individual: contratado por pessoa física, pode incluir dependentes.

• Familiar: voltado para núcleos familiares, com mensalidades vantajosas.

• Coletivo por adesão: oferecido por sindicatos, associações ou entidades de classe.

• Empresarial: contratado por empresas como benefício para os colaboradores.

Coberturas básicas exigidas pela ANS vs coberturas extras importantes

Coberturas mínimas exigidas (Rol da ANS)

Todo plano odontológico precisa obrigatoriamente contemplar determinados procedimentos básicos, como:

1. Consultas e diagnóstico: exame clínico, radiografias simples.

2. Profilaxia e limpeza: remoção de tártaro, aplicação de flúor, selantes (em casos aprovados).

3. Dentística: restaurações simples.

4. Endodontia (tratamento de canal) em casos necessários.

5. Periodontia: gengiva, tratamento de inflamações e doenças periodontais.

6. Cirurgias simples: extração de dentes, inclusive siso, pequenas cirurgias orais.

7. Próteses dentárias simples (regras específicas).

Esses procedimentos são o mínimo que o plano deve oferecer por lei (Rol da ANS para odontologia).

Coberturas extras a observar

Além do mínimo, há serviços que muitas operadoras oferecem ou adicionam como diferencial:

• Ortodontia (aparelhos dentários)

• Implantes dentários

• Clareamento dental

• Prótese estética ou sob medida

• Prótese avançada (ex: prótese fixa, ponte complexa)

• Cirurgias mais complexas (implantes, reabsorções ósseas)

• Atendimento emergencial nacional

Um bom plano costuma deixar claro no contrato o que não está incluído ou exigirá coparticipação.

Carências e termos contratuais: o que observar

Antes de assinar, fique atento a:

• Carências: período em que você não pode usar determinados serviços. Por exemplo, pode haver 30, 60 ou 90 dias para procedimentos “normais”, enquanto emergências costumam ter carência curta (ou até nenhuma).

• Rede credenciada: verifique quantos dentistas/clínicas participam na sua cidade ou região. Se estiver distante, o plano conveniado pode ser pouco útil.

• Cobertura geográfica: há planos com cobertura nacional, outros apenas regional ou estadual.

• Coparticipação: alguns planos cobram parte do valor do procedimento na hora (além da mensalidade).

• Limites de uso ou de quantidades anuais: por exemplo, “só 2 limpezas por ano”.

• Regras de reembolso (se houver): alguns planos permitem que você pague o dentista fora da rede e depois solicite reembolso, mas esse recurso depende muito das regras do plano.

• Renovação e reajustes: como e quanto o plano poderá reajustar suas mensalidades.

• Cláusulas de exclusão: o que não é coberto, quais procedimentos estão expressamente excluídos.

Planos odontológicos para crianças

A saúde bucal das crianças é fundamental para o seu desenvolvimento. Por isso, a contratação de um plano odontológico para crianças é uma excelente decisão.

Existem planos com cobertura específica para as necessidades dos pequenos, como aplicação de flúor e selantes.

Ter um plano odontológico desde a infância incentiva a criança a criar o hábito de frequentar o dentista, o que contribui para a prevenção de problemas futuros.

Plano odontológico para idosos

Com o avanço da idade, a saúde bucal pode se tornar mais frágil e demandar cuidados extras. Por isso, contratar um plano odontológico que atenda às necessidades de idosos é uma decisão inteligente.

Muitos planos oferecem coberturas específicas para próteses, implantes e outros tratamentos necessários para essa faixa etária.

Benefícios de ter um plano odontológico

Além da economia, um plano odontológico traz outras vantagens:

• Prevenção: estimula o cuidado regular com a saúde bucal.
• Acesso facilitado: mais consultas e tratamentos sem comprometer o orçamento.
• Segurança financeira: evita gastos inesperados em casos de urgência.
• Rede ampla: em muitos casos, cobertura nacional com clínicas em diversas cidades.

Perguntas frequentes (FAQ)

1. Plano odontológico cobre prótese dentária?

Depende do tipo de plano. Nos básicos, geralmente não há cobertura. Já nos planos premium, muitas vezes próteses e implantes estão incluídos.

2. Qual é o prazo de carência de um plano odontológico?

Pode variar de 24 horas para urgências até 180 dias para próteses e ortodontia.

3. É possível contratar um plano odontológico sem carência?

Sim, algumas operadoras de plano odontológico oferecem a opção de contratação sem carência. No entanto, essa opção costuma ter um custo um pouco maior.

4. Como saber se o dentista aceita o meu plano?

Você pode verificar a lista de dentistas e clínicas que aceitam o seu plano no site da operadora. Além disso, a maioria dos planos oferece um aplicativo para smartphones, que permite a busca por profissionais credenciados de forma rápida e prática.

5. Posso usar o plano odontológico em qualquer dentista?

Não. O atendimento deve ser feito dentro da rede credenciada. Alguns planos permitem reembolso, mas é menos comum.

6. É possível deduzir o plano odontológico no imposto de renda?

Sim, desde que seja contratado em nome do titular ou dependente, os valores pagos podem ser declarados como despesa médica.

7. Plano odontológico cobre clareamento dental?

Na maioria dos casos, não. Procedimentos estéticos geralmente não estão incluídos.

Vale a pena contratar um plano odontológico?

Se você busca segurança e economia em consultas e procedimentos odontológicos, sim.
Com mensalidades acessíveis, o plano odontológico evita gastos altos em tratamentos de urgência e ainda garante acesso rápido a profissionais qualificados.

Mais do que um gasto, é um investimento na sua saúde bucal e no bem-estar da sua família.

Leia também: Clareamento dental ou facetas: qual melhor opção?